Em meio aos atos, houve pedido de indicação de Deltan Dallagnol para a Procuradoria-Geral da República. Cartazes com críticas a ministros do STF também foram erguidos.
O domingo (25) foi marcado por manifestações em pelo menos 19 estado e no Distrito Federal, contra o projeto lei de abuso de autoridade, aprovado pelo Congresso Nacional. Atualmente a proposta aguarda sanção do presidente da República.
Alvo de polêmicas, o projeto é defendido e atacado por diferentes grupos e categorias. De um lado, procuradores, juízes e policiais alegam que, da forma como foi sugerida, a matéria abre margem para prejudicar o trabalho de quem combate a corrupção e o crime organizado. Na outra ponta, advogados e entidades ligadas à defesa dos direitos humanos afirmam que os abusos serão evitados.
Os atos contra a medida foram registrados em todas as regiões do país. No Nordeste brasileiro, houve manifestações na Paraíba, no Piauí, em Pernambuco, no Maranhão, na Bahia, em Sergipe, Alagoas e no Rio Grande do Norte.
Já no Sudeste, os grupos se concentraram na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. Em belo Horizonte, às críticas ao projeto foram ecoadas da praça da liberdade, principal ponto de encontro de eventos como este. Em São Paulo, o ato foi na avenida paulista, no centro da cidade, onde foi exposto um boneco gigante em referência ao ministro da Justiça, com a frase “Mexeu com Moro, mexeu com o povo Brasileiro”.
Em Brasília, no Centro-Oeste do país, os manifestantes se reuniram no gramado em frente ao Congresso Nacional. Já em Goiânia, o grupo fez caminhada que começou na sede da Polícia Federal.
No Norte, houve manifestação no Amazonas. Rondônia e Tocantins. Na capital do Pará, Belém, o protesto foi marcado por uma caminhada pela avenida Presidente Vargas.
No Sul, um dos palcos foi em Curitiba, com concentração na Boca Maldita, no centro da capital paranaense.
Os protestos foram convocados por grupos como o Vem pra Rua, entre outros. Além de criticarem o projeto sobre abuso de autoridade, os grupos também se manifestaram em apoio à Lava Jato e ao governo Bolsonaro. Em meio aos atos, houve pedido de indicação do procurador Deltan Dallagnol para a Procuradoria-Geral da República. Cartazes com críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram erguidos.