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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento proíbe venda e recolhe seis marcas de azeite no país
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Publicado em 09/07/2019

Empresas fraudavam produtos ao misturar óleos sem azeite de oliva e vendiam por um preço abaixo do de mercado

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Seis marcas de azeite de oliva foram recolhidas no Brasil nesta segunda-feira (8). O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) proibiu a comercialização da Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto de supermercados e atacados de todo o país.

De acordo com a pasta, essa proibição é fruto de uma inspeção realizada no dia 12 de maio, pela Delegacia de Polícia de Guarulhos. Na ocasião, uma fábrica clandestina de azeites, que incluía uma mistura de óleos sem o azeite de oliva, foi descoberta. Após a operação, uma força-tarefa em São Paulo e Curitiba testou 54 marcas de azeite de oliva em grandes redes de varejo.

O MAPA encontrou os produtos irregulares nos estados de Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Ainda de acordo com o comunicado emitido pelo governo, os comerciantes que forem flagrados comercializando esses produtos clandestinos serão denunciados ao MPF e deverão pagar uma multa de R$ 5 mil por ocorrência, além de um acréscimo de 400% sobre o valor dos azeites.

Para os consumidores, o ministério ressalta que o valor médio dos produtos adulterados custa entre R$ 7 e R$ 10, enquanto um azeite de oliva original não sai por menos de R$ 17.

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