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Amor que ultrapassa gerações: desbravador se dedica ao ministério há quase meio século
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Publicado em 01/08/2024

Amor que ultrapassa gerações. Quando se pensa em Clube de Desbravadores, é fácil relacionar esse ministério apenas a jovens e adolescentes. Mas o mesmo amor que brota no coração daquele que, na tenra idade, aceita “ir aonde Deus mandar” também fortifica, preservando valores que mantêm o adulto “puro, bondoso e leal”, segundo a Lei dos Desbravadores.

Foram esses valores que chamaram a atenção de João Sérgio Gonçalves, que em uma manhã de sábado em 1973, começou a se questionar por que uma das cadeiras do seu trabalho estava vazia. “Era um colega de trabalho muito querido e responsável. Porém, tinha uma mania estranha: ele não trabalhava aos sábados”, conta João. A curiosidade fez com que eles se aproximassem e logo João foi convidado a visitar a Igreja Adventista.

A recepção calorosa da congregação de Goiânia foi importante. Porém, um grupo de adolescentes de lenço amarelo e a sua postura comprometida com a igreja foi o que cativou o visitante. “Fui escoteiro dos meus 7 a 23 anos de idade, por isso, logo notei a semelhança com o que era chamado de Clube de Desbravadores. Assisti uma reunião num domingo e nunca mais parei”, relembra. Pelo conhecimento que já tinha, logo João foi chamado para ser diretor. Aliado aos estudos bíblicos e o novo amor que havia encontrado na igreja, após um breve período, o jovem foi batizado.

De lá para cá foram 50 anos de ministério, mais de 150 camporis e um colete com várias histórias pra contar. Com 74 anos, João Sérgio Gonçalves acredita estar no auge: “Tenho muita experiência, sabedoria e agora mais tempo para me dedicar ao ministério que há tantos anos transforma centenas de vida”, declara. Ele usa sua profissão de marceneiro para auxiliar na construção da estrutura dos acampamentos, e há mais de um mês trabalhava arduamente para o início do “Desvendando o Segredo”, evento no interior de Goiás que reuniu crianças e adolescentes de 10 a 15 anos que vieram de todo o centro-oeste brasileiro.

“Vim de Mato Grosso para ajudar porque participei de todos os camporis da União Centro-Oeste Brasileira (sede administrativa da Igreja Adventista nesta região) desde que começaram e não podia perder este”, declara Gonçalves. “Das muitas emoções que tive participando do Clube de Desbravadores, a maior delas é ver que muitos jovens de quem fui conselheiro ou diretor se tornaram líderes e pastores, continuando o legado a que me dediquei, e que não pretendo abandonar até meu último dia”, segreda. Os olhos de João se enchem de lágrimas enquanto confessa o orgulho que tem do pastor Krysthyann Zeferino, líder de Jovens, Desbravadores e Aventureiros para Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

 

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