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PREVIDÊNCIA: Economia será de R$ 933,5 bilhões em 10 anos, afirma Rogério Marinho
Economia
Publicado em 19/07/2019

Secretário voltou a defender a reinclusão, pelo Senado, dos estados e dos municípios, por meio de uma PEC paralela, que vai tramitar enquanto o restante da reforma será promulgado após a aprovação pelos senadores

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O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, anunciou nesta quinta-feira (18), que os acordos entre os partidos para aprovar concessões à reforma da Previdência reduziram para R$ 933,5 bilhões a economia estimada em 10 anos.

“Nós estamos apresentando ao país, a maior, a mais abrangente, a mais ambiciosa, e, na minha opinião, talvez a mais longeva restruturação no sistema previdenciário do país desde o seu início na época do império ainda. Então, o total de despesas que serão economizadas ao longo dos próximos dez anos são R$ 933,5 bilhões”, disse.

Segundo o secretário especial, essa economia virá tanto por meio da redução de gastos com a Previdência, o abono salarial e o combate às fraudes no Benefício de Prestação Continuada (BPC), como por meio do aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos médios e grandes bancos.

Lembrando que a proposta original do governo previa uma economia de 1 trilhão e 236 bilhões de reais nos próximos 10 anos. Logo após a retirada de alguns pontos, como a capitalização, mudanças na aposentadoria rural e redução do valor do BPC, a primeira versão do relatório na comissão especial apresentou uma economia menor, de 1 trilhão e 13 bilhões de reais.

Só que depois de retirar mais alguns pontos, como a mudança de destinação de receitas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o fim da isenção para exportadores rurais, a economia final na comissão especial tinha sido estimada em R$ 987,5 bilhões, valor acima do que foi anunciado nesta quinta-feira (18).

Segundo o secretário especial Rogério Marinho, o país amadureceu, entendeu e incorporou a Reforma da Previdência. Ele voltou a defender a reinclusão, pelo Senado, dos estados e dos municípios, por meio de uma PEC paralela, que vai tramitar enquanto o restante da reforma será promulgado após a aprovação pelos senadores.

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